12.
Profetizou de forma patética
A ira dos desocupados
Bateu cartão contra o horário
... Manteve-se agachado.
Bebeu da máxima condolência,
Desenterrou a cova...
(Deitou no buraco)
Assinou embaixo da demência...
Uniu-se ao escárnio.
E de pelos em pelos
Vagou eternamente pela margem,
Em paz com dó...
Do dó da paz.
Retaliou cada pensante,
Discutiu a narrativa
Fechou o ciclo...
Se descobriu traficante de pecados
... A linha dos outros...
Desenhou explosiva.
Gosto de como tuas palavras acabam remetendo pra um cotidiano absurdo, do quanto a gente acaba estranhando-o e ressignificando tudo. E a gente se torna traficante de pecados, contrabandistas de equívocos... quando a gente não tenta domar as palavras e tornar-se poetas...
ResponderExcluirQue maravilha,Letícia. Quanta profundidade em tuas palavras e versos! E teu blog de visual novo, tá lindo também.,beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirParabéns menina! Você é intensa! Teu blog está realmente lindo... sucesso. Super abraço!
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