Porque se tu sabes o tanto que me sabe,
Deveria olhar para dentro...
Quem sabe,
Saber um pouco mais do teu alento.
E se te sei inteiro
Não sei nem metade do que tu escondes
E chego a te saber em mim,
Na parte que me cabe do que sou.
E se tu cansas de me saber,
Deveria mudar o meu entender
Para talvez saber
Que só sei te saber da tua maneira inteira
Não desprezo o apêndice da conta
Nem te transformo no número ideal...
Para te saber mentira tumoral.
Certo é que quando penso que sei tudo do certo
É hora de parar e ouvir o que o outro pensa que sabe de certo.
Porque me saber é fácil,
Me buscar nas letras e parênteses é tarefa de amador.
Só sei que me sei enquanto olhos, boca e ouvido
O resto foi invenção tumoral e arrepio do lápis,
E se tu sabes de tudo isso
Sabe, que me sei enquanto tua
Com metade do teu peito
Habitando o teu pensamento.
E se tu sabes onde me saber...
Sabes que para ti é fácil me buscar
É só olhar no espelho
Quando estou distante
Permitindo silêncio.
* Originalmente publicada como prosa no scriptus e aqui reformulada para poesia.
"....É só olhar no espelho..."
ResponderExcluirBravo,Letícia!!!
Lindíssima!
beijos
Tão lindo saber do saber do amor que está sempre em busca do saber outro a propor outro, a propor outro, a propor...
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