sábado, 4 de dezembro de 2010

De antes.

E do mato se fez Jobim
...O Cristo cantado de antes
Na orla dos folhetins
A viola no ombro, sorriso dantes. 


E foi... 
Porque passa tal qual vento
E leva os pensamentos dourados
Empurra para o fundo do alagamento
...Coração acabado, viciado, chumbado.


O bondinho se atreve de passagem
Carrega imagem de Vinicius no solado
... Sente saudades da tal camaradagem...
E menino, só lembrança na mão o achocolatado.


E vai...
Porque morre igual flor sem chuva
Que se faz bonita pela saliva dos sonhos...
Porque tem poeta que não escreve e só chuta a rua
Condensa palavra e dissolve no vapor dos olhos. 

9 comentários:

  1. É... porque tem Poeta que é Poeta de verdade.

    Lindo!

    ResponderExcluir
  2. ..."A viola no ombro, sorriso dantes".

    Lindo, poeta!
    abs

    ResponderExcluir
  3. Letícia
    Encontrei-a no Tigela Colorida e vim conhecer o seu espaço, que encantou-me.
    De antes: poema lindo, lindo...
    Adorei!
    Virei sempre.
    Abraço

    ResponderExcluir
  4. Eitaaaa, grande verdade, meninapoeta!!!!
    AMEI!!!

    ResponderExcluir
  5. Lindo, Letícia.
    Você traz cuva aos meus olhos e na minha alma.

    ResponderExcluir
  6. Lindo poema Lelê. Merece um livro!
    Big Beijos

    ResponderExcluir
  7. Gostei muito do seu carinho no blog da Vanessa.
    Muito obrigada.
    Meus blogs te esperam. Carinhosamente,
    Sandra
    Poetas principalmente.

    ResponderExcluir
  8. Seu poema é tão bonito que faz melhor este meu dia que está começando. É tão cedo ainda por aqui. E nada melhor do que começar o dia com uma bonita poesia. Como esta tua.

    Beijos!

    ResponderExcluir
  9. Muitas vozes, todas sob tua regência.
    Letícia, você tem uma assinatura poética bastante interessante.
    Original e bela!

    ResponderExcluir