sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sem ar.

(De sonho que é feito. Para ler sem respirar)

Se por um minuto
O sapo falasse
Frases cantantes...
Do céu, no breu
Das poças de mar
Na linha em fila
Até o pôr do momento
Em rifas de sonhos,
Tal vida enlatada
Nos quereres de plástico
No laço da rima
Lindamente embaçada
Pelo respiro do beijo
Com desejos de poços
Ao pé da bochecha
E ao sorriso do ouvido...
Nas rugas injustas
Que passam amargura
E cortam silêncio
Do mel em seu leito.

5 comentários:

  1. Perdi o fôlego.
    Rugas injustas. Sr Tempo que não perdoa.

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  2. Mesmo com frases estanques e cortantes, o sapo seria um príncipe.
    Letícia, tua poesia tem uma sonoridade que me agrada muito.

    abraços e um bom natal!

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  3. Lindo,Letícia...Tua inspiração é demais!

    Que teu Natal seja lindo junto aso teus e tudo de bom, sucessos e realizações em 2011!

    beijos, chica ( recebi ontem a revista.Obrigado!)

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  4. Essa sua poesia me fez lembrar daquela que eu te passei através do Twitter lembra?
    Obrigada pela revista. Gostei muito.
    Big Beijos

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  5. Linda Tita, estou passando pra desejar boas festas e um 2011 repleto de saúde e paz pra ti e família.

    Com carinho

    Lu Cavichioli e Família

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