Mudo...
Tal voz que se quebra,
Em muda de planta,
Do barro
No laço...
Sufoca raiz.
E se mudo, se aquieto...
Na sombra da alma,
Espirro,
Suspiro
Catarse do caos
Gangrena de sílabas
Cachoeira viral.
Sossego...
O timbre do cérebro
Sinto o dó no estômago,
A febre
O apêndice
Dor só local.
E se sossego, e se descanso...
A palavra na língua,
Fere mais que abacaxi
Nos dias gastrite
(Ácido)
Tal vento morno
Que precede...
Devastação em troco de nascer grão.
Catarse, gastrite, apendicites...e o viver quase sempre está perigosamente ligado à tais imagens...
ResponderExcluirPalavras de alguém que já passou por inúmeras devastações, das mais variadas (inclusive a gastrite que me espreita...).
Adorei!
Letícia, gosto de sua voz
ResponderExcluire sua pausa e silêncio. Belo!
Na contramão do mote,
seu poema é sonoro.
abraços
Ah..os silêncios que gritam...
ResponderExcluirEncontro-me total neles...
Se a intenção foi nos tocar com o silêncio, a mudez, o poder do som ou da sua ausência, saiba que foste muito além. Teu poema-sentido, toca a todos os sentidos, expõe os órgãos ao devorar das palavras, às enfermidades causadas pelo ácido verbo...
ResponderExcluirJá disse que sou fã?
Provavelmente sim.
Mas vou repetir. Bem muito!
Adorei, amora!
Adoro sempre a tua poesia.
Beijo, beijo!