quarta-feira, 6 de julho de 2011

Do morto

Lápide inscrita com giz de sangue...
Ágape da terra e dos vermes, inane
Sílfide na fineza da alma que clama
Bebe repulsa dos sibilos em gangue.

Cúspide na mão do traidor, é bumerangue
Nômade do corpo, no folclore... Errante
Asnidade é matéria dos porcos falantes
Tece injúrias e segue adiante.

Envide da maldade é tragédia que finda
Lide com nojo em favor do anjo morto
Égide é a benção que lhe coloca na berlinda...

...Mucoide... transformação do teu pelo à relho
É chaga de vida, um grande veneno
Molóide de ideias, um trago,e o prato cheio,

Fecha a tumba, o sepulcro, porque acabou o recreio.

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