E não tem verso domado
Você ama ou não
É a sina de quem escreve a linha
E linha é como puta...
Indomada e usada
É puta, senhores!
Das palavras de quem as veste
Nos ilustres altos de quem as declama
Ilustrando gerações.
E linha garimpada é lida...
Escancarada aos quatro ventos
É roupa engraçada, enlatada de amores vindouros,
Orquestras e a paixão...
Daquele que ama e não sabe dizer,
De quem traduz respiração
... Suspiro de drama
É beijo de pele,
carinho úmido...
Sentimento preenchido
Tal qual fim de filme
E aresta em ação.
E não tem verso domado
Tem um Q de achismo
Um sorriso de canto,
Aquele drama de tons...
Tem quem veste e se apropria,
Juras que escreveu?
Leu...
Vestiu, redimiu
É paixão, amor ao quadrado
Lápis de ponta
Sonhamos acordado.
Linhas em pontas
Curvas de sol
Sonho que marcha
... Era para ficarmos junto ao pó...
Preferimos a saliência,
Não, não existe a paciência
De quem tem uma vida
E nela permanece só.
Realmente, é uma puta!
ResponderExcluirputa saborosa, daquelas que a gente paga o que for preciso p/ provar...
e o pior? vicia.
bjooo Leh
UAU! Oi Tita, que delícia de poema e você definiu bem essa louca, devassa e tresloucada poesia que a todos envolve, deixando-nos a merce de seus encantos.
ResponderExcluirSaudade de ti, menina!
bjs da Lu
É puta, sim.
ResponderExcluirÉ dama da noite,
é brisa do dia.
Que bela,
essa poesia!
;)