E nessa vida se perde muito
... O muito do tempo...
Segundos por segundos
O vazio e o nada profundo.
Perdem - se vários pedaços pelo caminho
Juntam - se outros...
Anexamos ao corpo,
Algumas vezes nem repulsa nem desgosto
...Já somos.
Desaparecem as pessoas
Ocultam-se as letras
Ofusca-se sonhos
Leva em descaminho,
O próprio caminho.
Perdemos o encanto
Encontramos a coragem
(Troca justa, que espanto)
Escondemos as metragens
Sumimos com as rugas...
Perdemos o fio da linha,
Embarcamos no trem da vida.
Parece que não se vive mais como antigamente.
ResponderExcluirPerdemos o encanto
Encontramos a coragem
(Troca justa, que espanto)
E o blogger está roubando todos os nossos elementos.
Beijo, Letícia.
De novo eu encontrei com o mestre Quintana num poema teu. Essa coisa do tempo e as marcas que ele deixa, as mudanças, que viram queixa...
ResponderExcluirMas como em Quintana e na poesia, tudo se recria e vira possibilidade.
Estamos sempre a um passo do embarque.
Que belo, guria!
Beijoca!
Olá, Letícia.
ResponderExcluirA vida é assim: um mosaico estranho e pessoal que é formado por perdas e ganhos. Lindo poema, parabéns!
Beijos.
É Letícia, nessa vida se perde muito. Mas no meio das perdas encontramos fragmentos de nós mesmos e nesses fragmentos, descobrimos a coragem. Acontece assim, do jeito que o seu lindo poema descreveu...
ResponderExcluirTe encontrei e vou ficar. Volto mais vezes.
Beijos,
Erica Gaião
Um perde e ganha que nos catapulta em crescimento, Leticia.
ResponderExcluirGostei, muito.
Abraço